Faccionadas presas no RJ praticavam extorsões contra comerciantes e empresários do PA
03/12/2024
Operação Torniquete, realizada nesta terça-feira, 3, pela PCPA e PCRJ, localizou suspeitas no complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Operação Torniquete da PCPA
Wellyngton Coelho / Ag.Pará
Duas mulheres suspeitas de integrarem uma organização criminosa que atua no Pará foram presas no complexo da Penha, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (3) durante a operação Torniquete, da Polícia Civil do Pará.
Segundo a Polícia Civil, as duas mulheres, que não tiveram as identidades divulgadas, são suspeitas de integrar uma facção criminosa e de praticar extorsões contra comerciantes e empresários do Pará.
Mulheres suspeitas de extorsão são presas no Rio pela polícia do Pará
Uma das faccionadas está condenada há 12 anos de prisão por crime organizado e estava foragida do sistema penal do Pará, informou a polícia. Ela também atuava como responsável pelas transações financeiras do grupo criminoso, inclusive de valores obtidos por meio de extorsões de empresários e comerciantes do Pará.
A segunda mulher, de 20 anos, é integrante do mesmo grupo criminoso e responsável, juntamente com o marido, que está foragido, por praticar extorsões contra empresários e comerciantes dos bairro da Pratinha, Tenoné e Tapanã, em Belém. A prática do crime era feita à distância, via telefone.
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Durante as prisões, a polícia também apreendeu uma estufa caseira para plantio de maconha na casa de um chefe do crime que atuaria no Pará. O suspeito não estava no local no momento da apreensão.
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, informou que o trabalho de investigação segue sendo realizado continuamente, e o estado empenhado para localizar membros de facções criminosas que estão em outros estados.
"Isso demonstra que estamos atentos a tudo o que tem ocorrido e trabalhando para que o crime seja combatido de onde quer que ele esteja sendo praticado. Portanto, nós vamos seguir atuando muito fortemente para que outros membros de facções criminosas sejam presos e o crime organizado, cada vez mais, desarticulado”, afirmou Walter Resende.
Balanço da operação Torniquete
Dez pessoas foram presas em toda a ação integrada;
um call center do crime e dois locais de refino de droga foram estourados;
uma loja de receptador ligado a liderança do tráfico foi localizada;
foram apreendidos mais de uma tonelada de drogas, carga roubada, peças de fuzis;
desmontados, carregadores, roupas táticas, celulares e anotações do tráfico;
15 veículos produtos de crimes também foram recuperados.
Desde o primeiro semestre de 2024, equipes das agências de inteligência do Pará trabalham nas investigações sobre as ações criminosas. Os agentes, solicitaram a integração de uma ação junto a PCRJ para localizar alvos que estão escondidos no estado. O objetivo é localizar faccionados, como as duas mulheres presas e ainda, atentados e homicídios contra agentes de segurança pública no Pará.
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